domingo, 31 de julho de 2016

ORAÇÃO E SEUS MÉTODOS por PAUL SEDIR

                              Oração e seus métodos por Paul Sedir

Aquele que ora seriamente, profundamente, é como um soldado no front de batalha, como um nadador se debatendo entre as ervas traiçoeiras. A inteligência pode se esvair; o corpo pode desfalecer de terror ou de fadiga; mas não é o lugar de esmorecer; já que o centro do espírito permanece ancorado no Céu; com esta demarcação e inclinação, nada de irremediável se produzirá.
Ser bem orientado, viver em paz e ser agradecido, eis portanto os três hábitos que preparam as forças interiores para a Oração.

Para direcionar estas forças em feixes, retesa o arco místico e faça tocar ao Céu as flechas do desejo; é preciso ainda ser atento, humilde, confiante, perseverante.
A falta de atenção é uma falta de fervor. Ser atento, é vontade; e é impossível desejar sem amar. Na verdade o Amor é a chave de todas as portas.

Para lutar contra as distrações , ore em voz alta. Se teu coração é seco, ore meditando, i. e., refletindo com tua razão lógica sobre cada palavra pronunciada, pesando e examinando lentamente.
Quando oramos, várias criaturas visíveis e invisíveis nos observam, nos escutam e se apresentam na porta do templo que é nosso coração; muitas somente percebem Deus pelas imagens contidas neste coração. Para estes irmãos atrasados, é útil que as palavras sejam ditas em voz alta e é uma maneira de conceder à nossa prece um corpo terrestre.



Malgrado este conselho de orar em voz alta, não acreditamos que as repercussões deste som no imponderável sirvam para grande coisa (...) pois é o sentimento que lhe fornece esta força e não a vociferação. É unicamente a sinceridade que torna a prece válida.
Podemos tomar, ao longo do dia, algumas precauções para desenvolver o poder de atenção. Abster-se de palavras inúteis, repelir pesadelos e, acima de tudo, se corrigir dos seus defeitos. Tornar santo; estas duas palavras contêm o segredo de todos os desenvolvimentos morais, espirituais e mesmo intelectuais; mas, infelizmente ! Acredito que a receita não seja tão simples; o misterioso possui tantos atrativos !

É suficiente descartar as distrações com grande e prudente calma, sem desistir; se três horas correm antes de pode dizer convenientemente o Pater , estas terão sido três horas muito bem empregadas; nenhum esforço se perde. A Prece pode ser penosa, sem gosto, aborrecida; e teria, assim, ainda mais mérito.

Traduzido de Paul, Sedir: “Lês Forces Mystiques et la Conduite de la Vie”, Paris, Amitiés
Spirituelles, 1977 , págs 80 e 81.





                                     Métodos de Oração de Paul Sedir:

1. Recolhimento interno.
2. escolher a posição: em pé, joelhos ou prosternado, conforme sua inclinação.
3. Dizer a Deus que está se colocando em Sua presença.
4. Esquecer as preocupações. Criar em si a humildade, depois a confiança, depois a calma.
5. Aquecer o coração recapitulando rapidamente todos os benefícios do Pai para com o mundo, - para o gênero humano, para si-mesmo. Tudo que Jesus fez por nós, - para o gênero humano, - para a criação.
6. expressar o desejo de colaborar com a Obra Divina.
7. Se humilhar profundamente.
8. Se oferecer a Deus desde a medula dos ossos ao cume do espírito, com todo seu coração e se possível até as lagrimas.
9. Perdoar do fundo do coração, do fundo da inteligência e mesmo do fundo da vitalidade corporal a todo ser e a todas as coisas.
10. Recitar a Oração dominical (Pai Nosso) com todo o fogo e toda atenção possível, sem procurar sensações psíquicas, na nudez obscura da fé.
11. Persistir até chegar a prece sem distração.
12. Tomar resoluções precisas.




Antes de um trabalho particular:

1. Recolhimento interno se colocando em calma, confiança e humildade.
2. Deus me ver, Jesus esta ao meu lado.
3. Se desculpar das faltas, em bloco.
4. Se arrepender com dor.
5. Se oferecer a Deus.
6. Lhe pedir ajuda.
7. Esquecer um estante tudo que sabe e deixar vir a inspiração.
8. Iniciar o trabalho.
9. Rever, examinar e corrigir o fruto do trabalho..
10. Agradecer ao Cristo.

Exame de Consciência

1. Agradecer a Deus por tudo dado ao longo do dia, em prazer e em penas/dor.
2. Pedir a lembrança das faltas e O Arrependimento.
3. Recapitular o dia hora à hora.
4. Procurar aquilo que me desagrada nos outros e me convencer de que possuo o mesmo defeito.
5. Observar minha ingratidão, minha traição, minha semelhança com Judas.
6. Arrependimento até as lágrimas.
7. Resoluções precisas e especiais formuladas para o dia seguinte.
8. Se ter com um puro nada e pedir o socorro de Deus.

No curso da Vida:

Manter-se na maior simplicidade e nudez interior. Nada de restrição e rigidez da vontade. Manter-se um com o céu, guardar a sensação viva da Presença Divina, viver com liberdade, paz, confiança amorosa.

Traduzido de Paul, Sedir: “Lettres Mystiques”, Paris, Amitiés Spirituelles, 1987, págs 41 à 44.(Comunidade no orkut dos Amities.





quinta-feira, 21 de julho de 2016

FOTO KIRLIAN DE UM MÉDIUM

Apresentamos um texto final para reflexão dos Iniciados e dos médiuns, descrevendo os efeitos da mediunidade no próprio médium, através de uma foto kirlian. Naturalmente esta foto não pretende ser a verdade absoluta e definitiva sobre o tema, mas um exemplo para contribuir para os estudos do tema. Nosso objetivo não é provocar polêmicas, mas ajudar no entendimento dos motivos do martinismo, e demais Ordens iniciáticas, não aprovar ou recomendar as práticas espíritas mediúnicas. (Pseudo-Sedir)

                                              Foto Kirlian de um médium

                            Um caso real tomado em um terreiro de umbanda

CASO 1
                     
CASO 2
CASO 3
CASO 4

           Durante uma Sessão de Umbanda, em Brasília, uma moça “incorporou” uma “Pombagira”, a entidade espiritual que é responsável pela sexualidade feminina. Pessoalmente, tirei uma série de Fotos Kirlian antes, durante e depois do E.A.C. e o resultado de toda essa experimentação, em Fotos Kirlian, será mostrado abaixo.

As diversas etapas pelas quais passou uma Agente Paranormal, num Terreiro de Umbanda, ao “incorporar”uma “Pombagira” :


1. Em estado normal, antes do EAC (transe).

2. Início do EAC (transe).

3. Completamente em transe (“incorporando” a “Pombagira”) quando ingeriu 2 garrafas de cachaça e fumou alguns charutos.

4. Em estado normal, após 2 horas em transe. Observar o cansaço e o estresse e comparar com a Foto Kirlian 1


*** Prancha retirada do site: www.kirlian.com.br





























segunda-feira, 18 de julho de 2016

OS PERIGOS DA MEDIUNIDADE

Apresentamos outro texto para reflexão dos Iniciados e dos médiuns, descrevendo os efeitos da mediunidade no próprio médium. Naturalmente este texto não pretende ser a verdade absoluta e definitiva sobre o tema. Nosso objetivo não é provocar polêmicas, mas contribuir para o entendimento dos motivos do martinismo, e demais Ordens iniciáticas, não aprovar ou recomendar as práticas espíritas mediúnicas. (Pseudo-Sedir).

                                Os Perigos da Mediunidade

                                                       por Sinbuck, S::I::

    
O “Médium (do latim médium, meio, intermediário). Os Médiuns são pessoas acessíveis à influência dos Espíritos, e mais ou menos dotadas da faculdade de receber e de transmitir suas comunicações.” O Médium espírita é um intermediário entre os seres encarnados e desencarnados; é , geralmente, um instrumento passivo de influências estranhas e, portanto, exposto à influência de qualquer entidade astral que se ache em sua proximidade. O Médium, quando em “transe”, isto é, no estado semelhante ao sono hipnótico, fica inconsciente; nada sabe do que se faz por mediação do seu organismo, e quando desperta desse estado e volta à consciência ordinária, não se lembra do que fez ou do que foi feito por intermédio dele. Há, portanto, muitas vezes uma possibilidade de ser abusado por entidades mal intencionadas do astral, e por isso corre o perigo de ficar obcecado.[1]

         Um dos perigos reais da mediunidade é a obsessão (idéia fixa, escravização temporária do pensamento). Como obsessão entende-se todo e qualquer constrangimento que os Espíritos inferiores determinam sobre o médium dominando a sua vontade. Todos os que possuem faculdade mediúnica, sem exceção, estão sujeitos a obsessão, devendo, no entanto, resistir a influência negativa dos Espíritos voltados ao mal. Geralmente, nos médiuns em desenvolvimento, a obsessão começa sob a forma simples, usando os obsessores de vários artifícios para conseguirem o seu intento. Pode evoluir para a fascinação[2] quando o médium acha que é assistido por Espíritos Superiores, que na verdade não passam de mistificadores, que sabem explorar sua vaidade, lisonjeando suas faculdades e colocando-o como um “missionário”; com importante papel no mundo.  A evolução pode seguir seu curso normal chegando o médium ao estágio da subjugação[3] quando o obsessor domina completamente, tanto sua inteligência quanto sua vontade. Os Espíritos agem sobre o médium através dos pensamentos, envolvendo-o com os seus fluidos que o embaraçam. É um verdadeiro processo de enredamento fluídico.[4] 




         A presença física do obsessor nem sempre é verificada, porém a sua ação é notada pelos resultados de sua influência sobre a mente do médium que está sujeito. À distância, por um fenômeno telepático, pode o obsessor acionar os mecanismos que deseja como um operador de rádio. É lógico que para isso acontecer, devem os dois, médium e obsessor, estar vinculados pelo passado ou por se encontrarem na mesma faixa vibratória, que os identifica. [5]

         A prática mediunica pode também conduzir os médiuns à neurastenia. A Neuroastenia é um estado neurótico, um distúrbio mental caracterizado por astenia[6] psíquica, grande irritabilidade, cefaléia, alterações do sono, esgotamento nervoso, depressão e fácil fatigabilidade[7], e ainda é capaz de causar graves neuropatias orgânicas, e muitos têm morrido loucos ou foram tocados por transtornos nervosos profundos e descontroles psíquicos. Em alguns casos, o descontrole psíquico pode levar o indivíduo à loucura. Se o Espírito envolvido num processo obsessivo for uma entidade hipócrita, poderá levar o médium obsediado a um processo de fascinação, que pode culminar na loucura.



         A mediunidade abre as “portas” do médium às influências estranhas. No corpo humano, há certos centros vitais (chakras), comparáveis a portas, que abrem a entrada para as forças extra-físicas que passam por elas como uma corrente elétrica passa através de um arame, agindo sobre a espinha dorsal, e difundindo-se sobre o sistema nervoso. Estes centros são normalmente protegidos pela natureza, com coberturas ou envolturas compostas de matéria física e de matéria astral, que permitem o influxo das forças vitais normais, e servem-lhe de guardas. Estes centros ou “portas” devem ser abertos somente às influências boas, espiritualizadas, e não às entidades indesejáveis, baixas e maliciosas, que são capazes de destruir as envolturas protetoras, tornando, assim, impossível à comunicação com os planos superiores do Astral.[8] Pois, como poderiam os médiuns evitar a intervenção e a ação de Espíritos e de influências malfazejas ?




         Todavia, alguns espíritas eminentes confessam, eles próprios, estes perigos, ainda que busquem atenuá-los. Eis aqui concretamente o que diz Leon Denis: “os espíritos inferiores, incapazes de aspirações elevadas, se comprazem em nossa atmosfera. Se mesclam em nossa vida, e, preocupados unicamente com o que o cativava seu pensamento durante sua existência corporal, participam nos prazeres ou nos trabalhos dos homens a que se sentem unidos por analogias de caráter ou de hábitos. As vezes, inclusive, dominam e subjugam as pessoas débeis que não sabem resistir a sua influência. Em alguns casos, podendo levar suas vítimas até o crime e a loucura. Estes casos de obsessão são mais comuns do que se pensa.[9]. Alguns médiuns, quando estão em atividade mediúnica, podem apresentar alterações neurológicas semelhantes a disritmias[10]. Tais práticas são capazes de modificar a atividade do sistema nervoso, trazendo mudanças psíquicas e comportamentais. O que acontece é que, mesmo os melhores, os mais poderosos Médiuns, muitas vezes sofrem durante anos, terríveis enfermidades na espinha dorsal, conseqüência de suas relações com “Espíritos”. Pois como se sabe, a mediunidade é um canal que liga todas as criaturas vivas ao mundo invisível ou dos Espíritos, deixando-os assim, suscetíveis as mais variadas enfermidades nervosas e psíquicas. Pois, abre canais para a recepção de influências suscetíveis de perturbarem e de comprometerem a atividade das células nervosas, visto que, a saúde física, emocional e mental de qualquer pessoa está ligada, de alguma forma, à saúde das células nervosas.

         Noutra obra, do mesmo autor, lemos isto: “ O médium é um ser neurótico, sensível, impressionável... A ação fluídica prolongada dos espíritos inferiores pode ser-lhe funesta, arruinar sua saúde, provocando fenômenos de obsessão e de possessão... Estas enfermidades, que afetam principalmente o sistema nervoso, vêm acompanhados mais freqüentemente de perturbações psíquicas. Enfim, podem também vir acompanhados, além das obsessões de caráter variado, de idéias fixas, de impulsos criminais, de dissociações e alterações da consciência ou da memória, manias, loucura em todos os graus. Em suma, tudo isso, tende pura e simplesmente à desagregação da individualidade humana, alcançando às vezes, como vimos, diferentes formas de desequilíbrio mental e psíquico[11]São registrados os seguintes transtornos neuróticos : fóbico-ansiosos, transtornos de ansiedade, obsessivo-compulsivos, reações de estresse e transtornos de ajustamento, transtornos dissociativos,  e outros, onde se incluem neurastenia e despersonalização.[12]

        Bem entendido, devemos lembrar que, o que é Ativo age sobre o que é Passivo e utiliza até a sua força. Ao abandonar-se passivamente a tais práticas, suscetíveis a influência dos mais variados espíritos, acaba o indivíduo por “entregar ao desconhecido tenebroso a direção de seu pensamento e tornam-se o que é horrível e inteiramente contrário à ordem natural – alienados voluntários,”[13] que os torna rigorosamente incompatíveis com a via de uma iniciação real e efetiva.






[1] Lorenz, Francisco Waldomiro. Raios de Luz Espiritual, Pensamento, pág 14.
[2] É  uma ilusão produzida pela ação direta do Mau Espírito sobre o pensamento do Médium, inspirando-lhe uma confiança cega.
[3] É  uma constrição que paraliza a vontade do médium, capaz de neutralizar seu livre-arbítrio.
[4] Peralva,  Martins. Estudando a Mediunidade; FEB. 
[5] Peralva, Martins. op.cit.
[6] Falta de vitalidade e perda de energia em conseqüência de um estado de fraqueza geral.
[7] Guimarães, Deocleciano Torrieri (org).Dicionário de Termos Médicos e de Enfermagem, ed. Rideel.
[8] Lorenz, Francisco Waldomiro, op. cit.  pág 83.
[9] Après la mort, p. 239. Citado por René Guenón, El Error Espiritista, 1923.
[10] Presença de ondas anormais, geralmente detectáveis pelo eletroencefalograma.
[11] Ver René Guenón, El Error Espiritista, 1923.
[12] Guimarães, Deocleciano Torrieri (org).Dicionário de Termos Médicos e de Enfermagem, ed. Rideel.
[13] Levi, Eliphas. A Ciencia dos Espíritos, pág. 144.

domingo, 17 de julho de 2016

MEDIUNIDADE E INICIAÇÃO


Um pequeno texto para reflexão dos Iniciados e dos médiuns. Seu objetivo não é provocar polêmicas, mas contribuir para o entendimento dos motivos do martinismo, e demais Ordens iniciáticas, não aprovar ou recomendar as práticas espíritas mediúnicas. (Pseudo-Sedir).

Mediunidade e iniciação**

 ZIVAN ‑ A mediunidade é um ramo de iniciação?

PAI VELHO ‑ Mediunidade não é ramo de iniciação; pelo contrário, elas são incompatíveis. Quem nasce médium já traz, por efeito do Karma, um rompimento congênito em sua tela que possibilitará, através dessa provação, contatos com os mundos supra-físicos e as entidades que nele habitam.

Suponha que numa encarnação passada você teve pode­res naturais, inatos, inerentes à sua própria constituição, os quais lhe deram não só consciência dos mundos supra-físicos, mas, também, poderes mágicos para atuar livremente nos ele­mentos, elementais, elementares e todos os reinos da natureza. Você seria um puro, teria todos os veículos superiores plenamente desenvolvidos e todos os chacras em perfeito funcionamento, seria clarividente, vidente, podendo se locomover em qualquer plano sem restrições. Nesse estado, estaria de posse da lei imutável, tendo plena acepção do bem e do mal. Suponhamos que, mesmo com todos esses conhecimentos, você usasse esses poderes naturais para uso próprio. Estaria, automaticamente, fazendo magia negra e contrariando a lei. Conforme você descambasse para essa prática acumularia Kar­ma, que atuaria no seu átomo primordial(1) etérico, ali se fixando definitivamente. Ao desencarnar, você levaria esse átomo primordial, bem como os dos outros planos. Encarnan­do novamente, já traria um rompimento na sua tela, consequência da última encarnação, gravado no átomo primordial etérico. Você resgataria o erro através da medunidade, fator probatório ou Kármico; através da evolução mediúnica poderia ou não fechar esse rompimento para, então, trilhar a próxima etapa do caminho, que é a iniciação consciente.

Assim aconteceu com as primeiras raças, inocentes, puras, semidivinas, que agiam segundo a lei. Ao usarem seus poderes de forma indevida criaram o Karma da mediunidade inconsciente e ao reencarnarem trouxeram essa “faculdade no­va", inédita na raça: médiuns. Dessa forma nasceu a mediunidade. Fazendo o melhor uso possível dessa faculdade, usando‑a exclusivamente em prol do amor e dos seus semelhantes, o médium pode se libertar desse Karma, começando uma nova etapa ‑ o caminho da iniciação.



ZIVAN ‑ O médium pode alcançar todos os graus de iniciação nessa encarnação?

PAI VELHO ‑ Não. Como já disse antes, a mediunidade e a iniciação são incompatíveis. Apenas o médium adiantado pode atingir os graus menores; a total iniciação somente na encarnação futura, e isso se ele levou a sua provação Kármica a bom termo, ou seja, não usufruindo nada em proveito próprio e sempre usando os seus poderes para fins que visem o bem geral da humanidade e o amor ao próximo.

Por esse motivo, o médium tem grandes responsabilidades em relação à sua evolução particular e à das entidades a ele ligadas por laços de afinidade. O médium pode ou não ser de grande utilidade na sociedade. Aquele que falha na sua missão mediúnica geralmente reencarna com provação mais espinhosa, de mais difícil resgate, mas todos se encaminham para o incêndio de luz e amor que é o Senhor do Mundo. A mediunidade pode ser o caminho mais longo para se encontrar a luz e o caminho mais curto para as trevas. Tudo depende do livre‑arbítrio de cada um. 

** Trechos retirados do livro: Roger Pierre Feraudy (Babajiananda) : Serões do Pai Velho, RS, Feeu, 1987, pp. 44 – 45.


 (1)   Átomo primordial é o átomo indestrutível, inerente a cada plano e que está presente em todas as encarnações.