sábado, 8 de julho de 2017

INICIAÇÃO, O REMÉDIO DA QUEDA


                               INICIAÇÃO, O REMÉDIO DA QUEDA **

                                                            Por Ary Ilha Xavier
 A história das origens conta-nos que o mal e a morte são uma consequência da queda do Homem Primitivo e que nós somos seus legítimos herdeiros. Por essa razão, não gozamos somente do acervo dessa herança, mas também de todas as consequências desse estranho legado.

Ora, se foi da queda do Homem Primitivo, do descenso do espiritual até o material, da Involução, que apareceu para o homem a necessidade, a limitação, a escravidão e todos seus efeitos, tais como o erro, o vício, a obscuridade e a morte, é necessário admitir que essa que da trouxe em si mesma, e potencialmente, o remédio capaz de reparar o mal. 

Se isso não fosse verdadeiro, o homem estaria condenado para sempre a uma morte eterna, isto é, sua queda seria eterna e ele estaria perdido para sempre. Mas, sabemos que isso não é assim. O Homem Original caiu, é verdade, mas é necessário antes de tudo atribuir a essa queda seu sentido real.

É necessário, ainda, admitir a priori a origem divina do homem e, por conseguinte, seu estado de pureza e perfeição anteriores à queda. Não seria necessário, para um exame apriorístico, que estudemos as razões determinantes dessa queda: basta admiti-la.

Esse homem primitivo, nós o sabemos, era unitário e múltiplo ao mesmo tempo, inteiramente equilibrado e perfeito. De sua unidade, entretanto, algumas partes desprenderam-se e foi exatamente essa "rebelião" que ocasionou seu desequilíbrio e sua fragmentação. Foi assim que desse corpo imenso e glorioso desprenderam-se um número quase infinito de células que se projetaram no espaço vazio da noite dos tempos.


Dessa maneira, o Homem Original fragmentou-se e, desde então, saindo de sua unidade original e eterna, ele modalizou-se, passando da unidade ao número, multiplicando-se através da noite dos tempos, distanciando-se cada vez mais de sua fonte e de sua pureza.

E o espírito, dardando na imensidão do espaço, como uma centelha que se desprende de um braseiro infinito, perdeu-se nesse caleidoscópio multiforme e desceu até a materialização. E, nessa descida, nessa involução progressiva, ele veio modalizando-se e vestindo-se pouco a pouco de matérias espargidas ao longo dessa trajetória imensa, para, ao longo de sua queda gigantesca, sentir-se animalizado e grotesco, sujeito à Roda Fatal do Destino inexorável das próprias "vestes" que escondiam a vergonha de sua culpa.

Foi, então, que o homem e sua companheira constataram que eles estavam nus, dizem as Santas Escrituras. Deve-se compreender, entretanto, esse nu no seu sentido verdadeiro, aquele que está escondido sob o véu desse símbolo. Com efeito, o homem antes de sua queda era um ser espiritual e expressava-se por seu corpo glorioso, irradiante de luz! Em razão da queda, ele foi revestido de um corpo material e, por conseguinte, tornar-se nu... de Luz! Eis que sobre ele desceu o véu espesso da materialidade.

Caído e corrompido, o homem adquire consciência de seu estado profundamente lamentável e triste, vindo em sua mente uma fraca reminiscência de seu estado primitivo. É essa pálida lembrança da Luz que o faz compreender as Trevas dentro das quais ele se encontra profundamente mergulhado. É aqui que a Evolução começa; e o homem, sentindo o peso de sua cruz, liberta um primeiro gemido! É o primeiro grito para sua liberdade!

Expia agora "oh! Divino Prometeu - como diria Eliphas Levi -, a glória efêmera das ilusões quiméricas, responsáveis de tua queda, tendo um abutre a devorar as tuas próprias entranhas".
Mas, esse homem já adquire consciência e, por essa razão, podemos acrescentar à sentença formidável do Mestre: ... "e que a dor dilacerante de tuas vísceras desperte, enfim, essa centelha que jaz adormecida e sem brilho no mais profundo de teu ser ... Então, rompendo os laços materiais que te acorrentaram depois de tua "rebelião", tu reencontres a consciência de ti mesmo e, olhando-te no espelho cristalino de tua própria alma, contemples a imagem negativa de teu ser! Tu verificarás, assim que teu Destino é a Liberdade, a emancipação, a Verdade e a Vida Eterna ..."


Eis que surgirá, então, do interior o Homem de Desejo, apto para a Iniciação ... Sim, a Iniciação é o remédio que estava contido na própria queda, visto que o homem não desceu só, mas arrastou consigo a própria Divindade ...



** Retirado do livro: Guaita, S. : No Umbral do Mistério, Grafosul, PA, 1979 (Coleção Hermética N. 1 - OM, Ramo Brasileiro). 

Ary Ilha (1932 - 1978)




sábado, 6 de maio de 2017

O MUNDO E SEUS TRÊS PLANOS por PAPUS

                                                   O MUNDO E SEUS TRÊS PLANOS **
                                                                      Papus

A Noção dos Planos

Quando lemos pela primeira vez livros de alguns escritores que se dedicaram ao estudo das forças invisíveis, experimentamos um sentimento de recusa, devido aos termos técnicos empregados nessas obras. Entretanto, prosseguindo neste tipo de leitura, comparando um autor com outro, logo se compreende esta linguagem especial, e se reconhece o significado dos termos como perispírito, energias meta- psíquicas, corpo astral, plano astral, forças karmicas manásicas, etc...

Entretanto há termos que é importante insistirmos, em especial, como a noção de plano.
Façamos em um vaso a seguinte experiência, colocando as substâncias:
a) mercúrio
b) água
c) azeite

Estas três substâncias não se misturam, fazendo com que no interior do recipiente se formem três camadas, estratos ou planos.

Suponhamos estas três camadas habitadas por seres vivos: vegetais, bactérias ou outras, teríamos:

_ Os habitantes do plano do mercúrio, em baixo;
_ Os habitantes do plano d’água no centro;
_ Por último, os habitantes do plano do azeite, em cima.

A totalidade destes seres e destas substâncias se encontra no mesmo vaso ou recipiente, e entretanto, não se comunicam uns com os outros; estão separados devido à diferença de densidade de cada um dos planos em que evoluem.

Igualmente, os ocultistas consideram a natureza dividida em três setores ou planos, correspondentes às imagens que acabamos de analisar.

Abaixo, está situado o plano material formado por tudo que é material e visível, tanto sobre a terra como em outros planetas; este é o plano dos corpos físicos e das forças físicas.

Acima ou arredor deste plano, existe o das forças vitais ou forças animadoras. A
vida que circula em nosso corpo é um exemplo desta força. Trata-se da vida, que segundo os ensinamentos da Antiga Ciência Egípcia, constituiria a força vital que existe em nós e que é a mesma energia que circula pelos astros. Devidos estes foram dados o nome de forças astrais às energias deste plano, denominado plano astral.

Mais acima, encontramos os planos das forças espirituais, da personalidade, da vontade que recusa ou aceita as provas, e finalmente, da totalidade das manifestações do espírito imortal, ligado diretamente ao plano divino.

Temos recorrido às expressões: acima, abaixo, no meio, simplesmente para a satisfação de nossos hábitos mentais.

Na realidade, os diversos planos, estão mesclados uns nos outros, se penetram sem se confundirem, como um raio de sol atravessa um cristal sem fazer-se solidário com ele, como o sangue circula pelo corpo encerrando-se constantemente nos vasos.
   



Não busque um lugar especial, um espaço físico onde estejam reunidos os mortos da terra. A tradição nos ensina que determinados seres ainda densos, de matéria, depois da morte, ficam confinados em cones de sombras, que cada planeta leva atrás de si através dos céus, entretanto isto é bastante excepcional. No geral, os nossos mortos estão no mesmo lugar conosco, mas em outro plano deste mesmo lugar, da mesma forma que o azeite e o mercúrio estão no mesmo vaso , e se mesclam ainda menos que os planos do visível e do invisível que, se penetram uns nos outros completamente.

Somente, por uma confusão lamentável, alguns autores tenham “alojados mortos” em um lugar qualquer do plano físico. Nossos mortos já foram situados no centro da terra, em outros planetas, inclusive em diversos Sóis. Lógico que tudo isto é possível, mas sempre no plano astral desses diferentes lugares, já que o plano físico está reservado aos corpos físicos materializados e encarnados.

Mas, é possível fazer um ser passar, momentaneamente, do plano invisível ou astral ao visível ou físico? Eis a grande questão das evocações, sobre as quais diremos algumas palavras, contudo devemos insistir um pouco sobre estas noções dos planos porque é necessário chegar a um conceito o mais claro possível.

A noção de plano possui, efetivamente, um papel considerável no estudo dos problemas psíquicos, e grandes confusões ou invenções ocorrem provenientes do desconhecimento da noção de planos.
Assim todo ser do plano físico, todo ser encarnado ou materializado só pode ser confinado em um cubo, ou melhor dito, em um corpo de três dimensões; em uma linguagem mais vulgar afirmamos que quando se deseja “prender” um vagabundo, devemos coloco-lo entre quatro paredes sólidas, com uma porta resistente, um teto a prova de fugas, e uma janela fechada. Caixa para conter moscas ou cela de prisão central, não é, outra coisa que cubos de três dimensões, necessárias para prender um ser do plano físico, seja uma mosca ou um criminoso.

Desejando prender um raio de sol ou um raio de um astro, meu cubo não servirá para nada; se for uma jaula o sol passará por suas grades, de uma cela de prisão, passará entre as grades ou os vidros, inclusive se estes forem muito densos, impedindo sua captura.




Mas, ao me servir de uma placa fotográfica, o raio de sol, ao decompor os sais de prata, fixar-se-á sobre a placa indicada com as imagens que estavam iluminadas.

Em uma superfície plana, um plano matemático basta para reter aqui um raio astral.

O ocultismo ensina que há uma série de seres especiais que circulam por todos os raios dos astros; estes seres não possuem corpos físicos, mas um corpo de raios luminosos chamado corpo astral. O plano em que vivem estes seres, denomina-se igualmente, plano astral.

Para prender estes seres, basta uma superfície plana formada pela reunião de duas ou três linhas.

Finalmente, se possuo uma idéia que não desejo comunicar a ninguém, guardo-a para mim, lapidada em um ponto de meu cérebro criando ali um diminuto ser espiritual, que servirá mais tarde aos meus caprichos.

Este ser espiritual pode, pelo emprego do verbo, estimular emotivamente o progresso de cem pontos cerebrais semelhantes ao meu ser diminuto. Ao ser colocada e conduzida sobre o carro verbal, a idéia multiplicou e revitalizou a si mesmo. Ali já não existe prisão possível, cubo ou plano não podem prende-la. Sua essência é a liberdade.

Estas são as características do plano espiritual, plano dos seres divinos do qual o nosso próprio espírito é uma chispa.



Para concluir, existe um plano físico com a totalidade dos seres físicos, envolto em um corpo físico e do qual o cubo, ou a construção em três dimensões é o necessário alojamento: Câmara, habitação ou calabouço (sempre um espaço em três dimensões).

Há também um plano astral com os seres astrais, envoltos em um corpo astral e do qual a superfície plana é o alojamento necessário (espaços de duas dimensões).

Por último, está o plano espiritual com espíritos envoltos de um corpo espiritual, e do qual o ponto matemático é o necessário alojamento (aqui o tempo e o espaço já não atuam mais).

Vejamos agora como podemos estudar, em seu plano respectivo, as forças físicas, astrais, e espirituais. Nos limitaremos a algumas idéias gerais que serão suficientes para o objetivo que temos proposto.

As forças nos três planos

As forças físicas são fáceis de estudar, pois atuam no mesmo plano em que nos encontramos atualmente.

Para estudá-las devemos começar pelas forças hidráulicas, com seus grossos órgãos, que vão desde a roda do moinho até a moderna condução da “hulha branca”.

Poderia-se estudar o vapor da água, que circula em sua delicada tubulação. Poderíamos, igualmente, descobrir a eletricidade circulando por seus fios metálicos.

Todos os citados são exemplos de modalidades da força física.

Em geral, esta força apresenta as seguintes características:
1) Necessidade de um condutor material.
2) Dinamismo em relação com a condensação e materialização da força.
3) Modificações produzidas sobre a matéria inerte pela ação das forças materiais.

O estudo de uma força astral pode prossegui-se seguindo as modalidades da luz, do sol, atuando sobre a terra.

Esta força está, em princípio, animada por uma velocidade de deslocamento considerável (mais de 200.000 km por segundo). Atravessando desta forma, imensos espaços com a maior rapidez.

Esta força se faz dinâmica somente se a condensamos por meio de uma resistência. Os espelhos permitirão obter calor efetivo, com o que se poderá também, por meio de condensadores especiais, transforma-la em eletricidade, mas normalmente, a luz do sol atravessa o vidro sem quebra-lo e indica desta maneira o caráter da força astral, que é de atravessar os condensados de energia material sem alterá-los.

Finalmente, como a força solar é a mesma que a força vital que circula na totalidade dos seres vivos, esta força solar é um poderoso reconstituinte fisiológico.

Tais são as características gerais de uma energia astral.

Não vamos discutir aqui a origem da energia real da luz solar; quer esta luz proceda diretamente do sol, como nos ensina a astronomia atual, ou seja ao contrário produzida na atmosfera de nosso planeta por emanação de força solar neutra que se transforma em luz, eletricidade ao contato de cada planeta, pouco importa. O que nos interessa atualmente é poder seguir a atividade de uma força astral em ação sobre a terra. O restante, os sábios existem para resolverem estas questões, de origem muito obscura e em todo caso tecnicamente bem especializadas, para serem abordadas em um estudo tão elementar como o nosso.

As forças do plano intelectual e espiritual são ainda pouco conhecidas de nossos contemporâneos. Os colégios iniciáticos da Antigüidade, determinadas sociedades misteriosas da Índia, do Islã, e também do Ocidente possuem sobre este assunto noções muito precisas.

As forças desse plano atuam para além do tempo e do espaço, se transmitem instantaneamente de um planeta ao outro, assim como de um ponto a outro muito distante sobre a superfície da terra.

Para poder manifestar-se, estas forças necessitam de um ponto de apoio material. Utilizam em geral os órgãos nervosos e o cérebro dos seres vivos.

É portanto um erro acreditar que as “correntes de vontade” possam atuar diretamente sobre os acontecimentos sociais.
As cadeias de luz física podem também se esforça para romper vidros materiais. A luz atravessa o vidro sem destruir nada, o pensamento atravessa os clichês astrais sem produzir uma influência direta.

É portanto muito importante evitar este erro da ação das forças espirituais sem um material útil.

Joana D’Arc, nada poderia ter feito sem um exército. Este exército realizou verdadeiros milagres a partir de sua constituição, mas era necessário, porque sobre o plano material somente se pode atuar dinamicamente através das próprias forças materiais.

Um ser humano que tenha passado ao plano espiritual, não possui nenhuma ação direta sobre a matéria. Pode atravessar os objetos como uma luz através de um vidro e terá de fazer uso de certas ferramentas especiais como a força vital de um médium humano, ou as resistências particulares como o cristal e a madeira, para por-se em contato com o plano material do qual está distante.




** Retirado e traduzido do livro de Papus: “Lo que les sucede a nuestros muertos”, Madrid, Luis Carcamo editor, 1978


sábado, 28 de janeiro de 2017

EGIPTOLOGIA E OCULTISMO

            EGIPTOLOGIA E OCULTISMO                                     
                                                       Por Papus**

Champollion e seus discípulos encontraram muitos adversários de seu sistema e, coisa curiosa, estes adversários eram sempre ocultistas. Isto se explica facilmente.

A escola de Champollion, formada de analistas, freqüentemente geniais, se encastelaram no estudo dos textos. Os egiptólogos negligenciaram as pesquisas auxiliares concernentes a astrologia e a magia que são indispensáveis à compreensão verdadeira dos textos egípcios.

Mas, sob a influência dos trabalhos de A Gayet e dos egiptólogos do museu Guimet, as duas escolas tendem à uma reconciliação esclarecedora. Outrora Goulianof e Briére, versados no esoterismo egípcio, se levantaram com veemência contra a infantilidade das traduções de Champollion.

Encontramos hoje nas obras de M. A Moret, conservador-adjunto do museu Guimet, uma série de estudos de primeira ordem sobre a magia dos egípcios e o livro dos mortos, assim como sobre os mistérios de Ísis.

Estes estudos, assim como as pesquisas de A Gayet (a adivinhação no antigo Egito), ainda mais próximos dos verdadeiros ensinamentos esotéricos, mostram o caminho aos egiptólogos de futuro.

Sem estudar a língua hieroglífica, o ocultista não tem como realizar pesquisas aprofundadas sobre o simbolismo.

Mas, sem estudar a astrologia, a magia e a alquimia, o Egiptólogo torna-se um cego para a tradução exata de uma série de textos ou, melhor, para a sua interpretação e compreensão.

Aqui, como para o estudo de Platão ou Homero, Apulei ou Virgílio, os conhecimentos tradicionais do hermetismo são indispensáveis.                 

Assim o grande segredo dos Mistérios de Ísis (ou de Prosérpina) seria o desdobramento consciente do "Duplo" durante a vida, com visita ao plano dos mortos e dos "Astros Deuses". Apuleio nos deixa entrever este mistério,  somente compreensível para "aqueles que sabem", segundo a linguagem hermética. Ora os egiptólogos, admiráveis sábios em certo sentido não são "aqueles que conhecem" os mistérios. O momento está próximo quando estas inteligências orientarão seus estudos para estes pontos ainda obscuros, e todo o mundo sairá ganhando com esta mudança de mentalidade.



Estaremos, de fato, neste momento, livres destes falsos egiptólogos que "inventam" os mistérios, como Boulage e outros, e semeiam nas almas crédulas uma série de erros bem difíceis de serem eliminados rapidamente.

Nós aguardamos com todos nossos votos o momento onde os homens de ciência como Gayet ou Moret dirigirão seus esforços para adaptar à suas pesquisas técnicas os ensinamentos gerais de ocultismo.

Estas pesquisas renderão, por outro lado, justiça aos ocultistas, mostrando que estes são muito mais do que tiradores de sorte ou quiromanceiros sectários. Não temos a intenção, dizendo isto, de rebaixar os seguidores do Bateleur (o mago) do Tarot: isto seria ridículo e ingrato. Mas este Bateleur é justamente um "Dwidja", um "Escriba de dupla vida", e nos gostaríamos de ver reconhecido pelo seu verdadeiro aspecto pelo pesquisador das Academias clássicas.


Eis porque daremos algumas analises das idéias dos adversários de Champollion e algumas idéias derivadas do estudo esotérico de egiptologia. Verão, deste modo, que procuramos fazer algo além de um resumo seco dos alfabetos da língua egípcia. 


** Retirado do livro : Papus: Primeiros Elementos da Língua Egípicia (Caracteres hieroglíficos). Erechim, AllPrint/Casa da Vida Khepri , 2016. Págs 41 - 43. (http://khepri.org.br).