A Tradição,
segundo os Manuscritos Martinistas
Por
Paul Sedir (1871-1926)
A única iniciação
pura é aquela que começa em Phaleg e
liga todos, desde os Raabts, até Jesus Cristo. Após o dilúvio, o verbo
deixa a Noah o poder de evocar estes
espíritos puros; mas este don era comum aos homens na época da Torre de Babel.
Abrahão, Isaac, Jacob, José e seus irmãos possuíam estes poderes; Phoi, na
China, possuía igualmente; e certos homens do norte da Europa os exerceram.
Moisés recebeu de Jetro uma iniciação já alterada; depois retificada na sarça ardente, quando se conservou até o
grande sacerdote Heli, que deixa entrar os Volong. David retoma a
cadeia de Iniciação; seus Salmos são os meios pelos quais os Espíritos Puros
são invocados. Neles encontramos todos os nomes dos Espíritos Denários. Salomão
é a imagem do homem puro primitivo; Eliseu representa o homem puro
em seu segundo estado. Enfim
Ezequiel e Daniel conservaram estes poderes no cativeiro. Jesus, pontífice supremo, restabelece os Raabts
no segundo Templo. Jésus-Cristo extraomos, aí está o nome Omeros! Eis a Cadeia sem interrupção em suas mãos.
Seus onze
apóstolos receberam a Iniciação perfeita, além dos sete Oronos ou
sacramentos; mas eles nada deixaram escrito. Esta Iniciação se conservou
na Igreja durante
mais de seis séculos; A vida monástica
no Egito, foi, desde o início,
o refúgio da Iniciação;
Antoine teve plenos poderes
sobre os espíritos perversos;
várias associações piedosas se formaram, entre
elas a de Santo Basílio; É de
lá que saíram João
Chrisóstomo e Gregório Nazianzeno,
redatores do manuscrito que a Pessome conservou.
João Chrisóstomo escreveu
seus ritos em caracteres gregos e o monge Sosténes os leva para o Ocidente,
embora já fosse conhecida a primeira iniciação, corrompida pelos Bárbaros.
Estes ritos manuscritos, traduzidos na língua vulgar, se encontravam, parece,
na Biblioteca Real, quando recebemos as informações analisadas neste momento. –
A Loja Martinista, a qual pertencemos, possui também uma cópia dos manuscritos
iniciáticos que um
Irmão encontrou em Ratisbonna.
A Pessome se
manifesta de diversas maneiras; Bento reencontrou um dos agentes em
Mont-Cassin. Bernardo foi um outro
destes agentes; foi este quem deu suas
regras à Loja dos Templários. A
Maçonaria nasceu no séc. XIII, entre os Irlandeses, iniciados aos Raabts,
e que oficializavam suas cerimônias nas celebres grutas de São Patrik. Eles deram
nascimento à Loja escocesa de São João. De lá, os homens mais distintos se repartiram
pela França e Alemanha, e muitos maçons, mal esclarecidos, peregrinaram
inutilmente nas cruzadas.
Os “Irmãos
hospitaleiros de São João”, formaram um centro puro de Iniciação, como os
Templários, mas estes se deixaram seduzir pelos Volong, quando seu assassinato
lhes impediu de tombar mais baixo ainda.
Francisco de
Assis e Dominique foram igualmente encarregados pela Pessome de fazer
retornar os povos à religião que haviam perdido; nascido por uma concepção
pura, estes dois homens conheceram seus pastores. Inácio de Loiola, foi também
eleito, e recebeu a comunicação integral das verdades iniciáticas; mas deu à
sua Ordem regras que sujeitavam o homem em suas partes essenciais; eis porque
sua Ordem tombou.
Para não alongar
esta analise para outros caminhos, passamos, em silencio, toda a parte relativa
ao esoterismo chinês, caldeu, helênico e americano. Estes não são menos
curiosos e fecundos em ensinamentos. Possam os Raabts nos perdoar esta
mutilação!!
PS: Tradução Pseudo-Sedir.
Os ensinamentos martinista, são os mesmos da maçonaria??? Qual a semelhança??? Jogo aberto!!!
ResponderExcluirNão, são ensinamentos diferentes. Salvo o RER, que é considerado martinista.
ResponderExcluirOlá. Qual a fonte desse texto de Paul Sedir?
ResponderExcluirPaul Sedir não cita suas fntes neste artigo. Mas, não esquecemos que era um grande pesquisador da História da Tradição Iniciática.
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